quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Cálculo Mental

Cálculo mental: quanto mais diversos os caminhos, melhor.

                        Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a área de Matemática, afirma-se que: “No mundo atual saber fazer cálculos com lápis e papel é uma competência de importância relativa e que deve conviver com outras modalidades de cálculo, como o cálculo mental, as estimativas e o cálculo produzido pelas calculadoras”, pode-se dizer que se calcula mentalmente quando se efetua uma operação, recorrendo-se a procedimentos confiáveis, sem os registros escritos e sem a utilização de instrumentos. (BRASIL, 1997, p. 76).
Cálculo Mental e Cálculo escrito

            É muito comum ter em mente que cálculo escrito, que utiliza lápis e papel, é oposto ao cálculo mental, mas para Parra (1996) “o cálculo mental não exclui a utilização de papel e lápis, particularmente no registro de cálculos intermediários em um processo que é, essencialmente, mental” (p. 188).
            Ainda segundo Parra (1996) compreende-se que cálculo mental é:
O conjunto de procedimentos em que, uma vez analisados os dados a serem tratados, estes se articulam, sem recorrer a um algoritmo pré-estabelecido para obter resultados exatos ou aproximados. Os procedimentos de cálculo mental se apóiam nas propriedades do sistema de numeração decimal e nas propriedades das operações (PARRA, 1996, p. 189).
            Para Gómez (2005) o cálculo mental:
Se caracteriza pelo uso de cálculos alternativos aos de costume. Estes métodos encontram fundamentos nas propriedades das operações e nas propriedades dos números derivados de princípios do sistema de numeração de base dez (p. 18).
            O cálculo mental proporciona ao aluno a sua independência para escolher os procedimentos para calcular que lhe sejam mais úteis. O cálculo mental ao se incorporar no currículo da disciplina de Matemática apresenta ainda outras vantagens, segundo a autora, já que o aluno percebe que existem várias maneiras de resolver um problema.
            A primeira delas é a influência na capacidade de resolver problemas. Atividades com a resolução de problemas fazem com que o aluno seja autônomo para resolver uma determinada situação entendendo o que está fazendo.
            Outra vantagem é que o cálculo mental aumenta o conhecimento do cálculo numérico e faz com que se tenham várias opções diferentes para resolver um simples problema. Assim, o aluno pode, a partir de conhecimentos prévios em relação às propriedades dos sistemas de numeração e das quatro operações básicas, elaborar e utilizar estratégias pessoais de cálculo mental.
            Sequerra (2001), em seu trabalho sobre o cálculo mental, indica alguns objetivos que levariam à inclusão do estudo do cálculo mental na sala de aula pelos professores:

• fazer com que as crianças construam e selecionem procedimentos adequados à situação-problema apresentada, aos números e às operações;
• desenvolver e sistematizar procedimentos de cálculo por estimativa e estratégias
de verificação e controle de resultados;
• utilizar instrumentos de cálculo, decidindo, em cada situação sobre a pertinência e
vantagem que representa sua utilização;
• elaborar e utilizar estratégias pessoais de cálculo mental, para a resolução de
problemas simples, a partir de seu conhecimento das propriedades do sistema de
numeração e das quatro operações básicas;
• valorizar a importância e utilidade das medições e cálculos aproximados em
determinadas situações da vida cotidiana, para desenvolver estratégias pessoais.
(SEQUERRA, 2001, p. 61)





Alguns procedimentos de cálculo mental 

Na adição
Exemplo
Exemplo
Calcular primeiro dezenas exatas e os números que formam dezenas. 
Ex.:



Na subtração 
Exemplo
Exemplo
Arredondar e depois fazer a compensação. 
Ex.:



Exemplo
Exemplo
Decompor o subtraendo (valor que será subtraído). 
Ex.:



Exemplo
Exemplo
Alterar o minuendo para evitar o "empresta um". 
Ex.:


 Exemplo

Exemplo
Agrupar as parcelas em unidades, dezenas e centenas. 
Ex.:



Explorar a idéia da adição. Ex.: 400 - 160. Quanto falta em 160 para chegar a 400? Para 200 faltam 40; de 200 para 400 faltam 200. A resposta é 240.

Na multiplicação 
Exemplo
Exemplo
Decompor um dos fatores. 
Ex.:



Na divisão
Exemplo
Exemplo
Fazer simplificações sucessivas: 
Ex.:



Para memorizar alguns resultados 

Dominó Jogos ajudam a aprimorar a capacidade de cálculo. Para a turma ficar craque nasoma de parcelas com resultado até 6, por exemplo, leve para a classe um dominó comum e estabeleça uma regra diferente: os jogadores devem unir as peças de forma que a soma das duas seja 6. 

Crachá Distribua crachás com números de 0 a 10 para todos as crianças antes do recreio. Na volta, peça que entrem na sala em duplas de forma que a soma de seus crachás seja 10. Em outra atividade, varie os números dos crachás e crie novas senhas. 

- Pares com soma par. 

- Pares com soma ímpar. 

- A divisão dos dois números é exata. 

- Número escrito em um crachá é o dobro do outro.


Para saber mais, leiam na íntegra os textos:

PARRA, Cecília.  Cálculo mental na escola primária. In: PARRA, Cecília; SAIZ Irmã (Orgs).  Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996, p. 186-235.
GÓMEZ, Bernardo.  La enseñanza del cálculo mental.  Unión-Revista Iberoamericana de Educación Matemática, n. 4, dez. 2005, p. 17-29.
CARRAHER Terezinha , CARRAHER David, SCHLIEMANN Analúcia. Na Vida Dez, na Escola Zero, Ed. Cortez.
KAMII, Constance Reinventando a Aritmética,Ed. Papirus,

Recomendação de blog sobre calculo mental:

Texto Cálculo Mental e Cálculo escrito

O Cálculo Mental No Contexto Escolar: Uma Proposta De
Atividade           Débora de Lima Velho Junges

Esta página apresenta alguns truques matemáticos simples para realizar algumas operações aritméticas sem auxílio da calculadora http://fatosmatematicos.blogspot.com.br/2009/07/calculos-mentais.html

Diversos Links sobre o assunto


acessos em : 07/11/2013

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A História da Matemática

Escolhemos este filme porque ele foi elaborado por alunos e entendemos que a linguagem utilizada, as músicas e o conteúdo instiga os alunos a assistirem porque eles se identificam com o vídeo, também contempla um conteúdo cientifico.( History Channel)



A História dos números


Este vídeo é completo, bem elaborado, engloba todo o conteúdo, tem boas abordagens e sugere atividades a serem realizadas. 
Escolhemos este vídeo para postar no blog!!!




Apresentação

Este blog foi criado por Joseana Teixeira, Kenia Ferreira, Livia Gasparello, Lucinete Ribeiro, Noel Florindo, Priscilla Nelly, Roselene Engel e Rosimeire.Somos da turma de Pedagogia da Faculdade Anhanguera em São Caetano do Sul, estamos sendo orientados pela Professora Maria da Penha Tessarini na disciplina  Fundamento e Metodologia da Matemática e gostaríamos de dividir algumas experiências e vivencias com vocês.
Para muitas pessoas a matemática é vista como um monstro, mas não é bem assim se trabalharmos e cultivarmos desde cedo esta criança quando adulto não terá problemas com a matemática.